terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Brasileiros brilham nos esportes radicais mas não são reconhecidos



O prestígio que o basquete brasileiro quer recuperar tem sido conquistado, recentemente, pelos atletas que praticam esportes radicais. Bodyboarding, skate, surfe em ondas grandes e rafting são algumas das modalidades em que o Brasil tem o número 1 do mundo.

Rodar o mundo ganhando títulos: tem sido assim a vida de brasileiros que praticam os chamados esportes radicais. Neymara Carvalho e Uri Valadão são os atuais campeões mundiais de bodyboarding. "A gente tem uma hegemonia de mais de 20 anos e mais de 30 títulos entre masculino e feminino e o grande Brasil às vezes desconhece", disse Neymara, tetracampeã mundial.

No skate, outro troféu para o país. Sandro Dias ganhos cinco títulos de 2003 a 2007. No ano passado, foi a vez de outro brasileiro: Bob Burnquist.

Foi no ano passado também que Maya Gabeira, a melhor do planeta em ondas gigantes, tornou-se a primeira mulher a surfar nas ondas geladas do Alaska.

No rafting, nenhuma equipe conquistou mais títulos do que uma brasileira. Neste esporte, o Brasil também é o melhor do mundo.

O francês Jean-Claude Razel é o orgulhoso técnico da equipe brasileira campeã mundial e bi pan-americana. "Em quatro continentes, a equipe ganhou todas as provas que participou, então, isso é fruto de muita dedicação, de trabalho, porque a vida de atleta de alto nível é muito sacrifício, muito treino", disse Razel, que também é presidente da ABETA, Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura.

Uma vida de vencedores e eles contam a receita para o sucesso brasileiro nos esportes radicais. "O brasileiro é um povo sofrido que gosta de emoção, de adrenalina. São pessoas que mesmo em horas difíceis estão alegres com o que fazem. Então eles acabam se dedicando para alcançar o objetivo, que é serem vencedores", afirmou Core, capitão da equipe.

Fonte: JN

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