terça-feira, 30 de setembro de 2008

Atriz Alice Braga visita Bonito-MS

A atriz Alice Braga, sobrinha de Sônia Braga, que vem ganhando grande destaque no cinema internacional, visitou o Recanto Ecológico Rio da Prata. A atriz que atuou no filme "Eu sou a Lenda", com o ator Will Smith, esteve em Bonito com a equipe do novo filme de Marco Rica "Cabeça a Prêmio", do qual será protagonista.

Apesar de ter apenas 24 anos, Alice já tem 13 filmes no currículo. No Brasil, ela foi revelada em "Cidade de Deus", de 2002. Depois fez "Cidade baixa", "Só Deus sabe", "Journey to the end of the night", "Rummikub" e "A via láctea", com Marco Rica.

Confira as fotos da equipe curtindo as belezas do Rio da Prata:







Fotos: Divulgação Rio da Prata

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Atratur - Curso de Observação de Aves

Fonte: Atratur

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Dia Mundial do Turismo

Para visualizar a imagem maior, click em cima dela.


Homenagem Fundação de Turismo, Seprotur e Governo Estadual de MS.

Rio da Prata doa mudas para IASB realizar plantio em área da Estância Mimosa Ecoturismo








No dia 24 de setembro, o IASB, através do Projeto Plante Bonito, realizou junto com um grupo de estudantes da Graded School, de São Paulo, o plantio de 45 mudas de espécies nativas nas margens do córrego Itamaraty, localizado dentro da Estância Mimosa Ecoturismo

Essa iniciativa faz parte do Projeto Roteiro Estudo do Meio, criado especificamente para atender grupos de escolas vindas de outras regiões do Brasil, no qual oferece um programa que abrange o ecoturismo como ferramenta para a educação ambiental 

O plantio, acompanhado de palestras sobre o trabalho desenvolvido pela instituição, fez parte da programação da Agência de Ecoturismo Terra Nativa, que buscou mostrar aos alunos um pouco da realidade de Bonito, como também mostrar a preocupação das instituições ambientais com a qualidade de vida dos moradores e com a conservação da natureza. Na ocasião, o IASB procurou transmitir aos estudantes atitudes ambientalmente corretas, como também sensibilizá-los para cooperar com a manutenção do lugar onde vivemos.

Ao todo, 92 pessoas participaram da palestra e do plantio, sendo 77 estudantes e o restante, professores e guias de turismo. Através do plantio de mudas, provenientes do patrocínio de empresas preocupadas com a natureza, como o Hotel e Agência Águas de Bonito, a Conveniência Lima Limão e o Recanto Ecológico Rio da Prata e de escolas, como a Graded School, o projeto Plante Bonito vem contribuindo com a recuperação de áreas degradadas nos municípios de Bonito e Jardim e com isso ajuda a minimizar os efeitos provocados pelo Aquecimento Global. Desde novembro de 2007, mês em que o projeto foi iniciado, até os dias atuais, já foram plantadas 1.252 mudas de espécies nativas em áreas próximas a córregos e nascentes localizadas em 07 propriedades rurais distintas.

A participação de empresas privadas, escolas e turistas neste projeto através da aquisição de mudas representa o exercício da sua cidadania no processo de conservação da natureza, como também propicia ao IASB a expansão das técnicas pesquisadas nos projetos que desenvolve e, associado a isso, possibilita a ampliação das áreas em recuperação no município.

Fonte: IASB

Fotos: Divulgação Estância Mimosa


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Rio da Prata promove ação ecológica na Estrada do Curê








Na última quarta-feira, funcionários do Recanto Ecológico Rio da Prata, a partir da inciativa do guia de turismo, Herculano Benites promoveram uma ação ecológico de catação de lixo e limpeza no trecho da rodovia MS 178 - conhecida como Estrada do Curê - que liga Bonito à BR 267. Foram recolhidos entulhos e lixos variados como pneu velhos, sacolas de supermercado, papelão e garrafas em 30 Km do trecho.

Segundo o gerente do atrativo Teódison Gonçalves em 7 Km de percurso a caminhonete da fazenda já estava cheia de lixo. A iniciativa é uma forma de incentivar o cuidado com a natureza, para que a preservação parta de uma sociedade mais consciente. Assim, ações como essa não serão mais necessárias.

Fotos: Divulgação Rio da Prata

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Estância Mimosa comemora Dia da Árvore!

Em comemoração ao Dia da Árvore, funcionários da Estância Mimosa juntamente com Lúcia Malla e André Seale, visitantes especialíssimos do blog "Uma Malla pelo Mundo", plataram mudas de aroeira nos fundos da Estância. Uma iniciativa ecológica que garante o 'verde' do futuro.

Funcionários da Estância Mimosa



Lúcia Malla fazendo o plantio


André Seale durante o plantio
André e Lúcia na Estância Mimosa



Fotos: Divulgação Estância Mimosa

Uma Malla em Bonito - O tour da sustentabilidade


Já há algum tempo, nós temos pensado em ter uma hortinha em casa, para pelo menos algumas verduras básicas. Em São Paulo, conseguimos manter em vasos manjericão, alecrim, orégano e hortelã. Há ainda no quintal uns pés de cebolinha, alguns de café, um pé de limão e um de amora, que garante boa geléia. Tentamos plantar tomate e rúcula, mas não foram pra frente - provavelmente erramos em algum passo. A idéia geral, entretanto, é no futuro ter uma horta decente, assim que tivermos assentado em algum lugar do mundo.

Eis então que em Bonito tive uma ótima surpresa ao me deparar em algumas das fazendas de ecoturismo com hortas próprias. As fazendas estão abraçando a sustentabilidade cada vez mais e isso é bom. Entusiasta de hortinhas, fui xeretar na horta alheia para aprender um pouco mais.

Das fazendas em que estivemos para passeios em Bonito, visitamos 2 hortas: a da Rio da Prata e da Estância Mimosa. Na horta da fazenda Rio da Prata, passamos mais tempo mallificando perguntando curiosidades ao biólogo Samuel, que nos guiou pelo que chamei secretamente de "tour da sustentabilidade" - modalidade que deveria ser incorporada ao dia-a-dia do turismo em geral.

Primeiro, visitamos os montes de compostagem, onde o lixo orgânico gerado pelos turistas que frequentam a fazenda é colocado para decomposição natural. Cada monte de compostagem pode chegar a 70ºC em seu interior, indicação de alta atividade metabólica de bactérias e outros seres degradadores. Depois de um tempo, quando a temperatura abaixa, o produto da compostagem é levado ao minhocário.

No minhocário, o material orgânico é misturado ao solo e as minhocas fazem seu trabalho de aeração e adubação, tornando a terra mais fértil, fofa e preparada para o plantio. Depois que as minhocas atuaram, o solo aerado e adubado é peneirado para facilitar o manuseio e levado para a horta. É nesse solo que são plantados todas as verduras consumidas na fazenda pelos turistas e funcionários. São várias fileiras de alface, rúcula, manjericão, espinafre, beringela, tomatinho, saião, cebolinha, coentro, endro, quiabo, beterraba... e é tudo tão verde-intenso-natural, que dá vontade de comer salada imediatamente.


Olha essa beringela! Ao ver a qualidade das verduras, André queria um tonel de azeite de oliva para despejar ali mesmo nas alfaces e começar a salada...

A horta é toda orgânica, sem nenhum uso de agrotóxicos ou defensivos químicos. Perguntei como eles evitam pragas sem usar pesticidas. A resposta foi simples: plantam em locais estratégicos vegetais que "espantam" as pragas comuns, como a citronela, o tabaco, a arruda e a pimenta (só o sabiá come a pimenta). Além disso, plantam lado a lado vegetais que se ajudam no combate às pragas. Um sistema muito interessante e facilmente aplicável em pequena escala como ali.

As verduras da horta vão depois de crescidas para a refeição das pessoas que visitam a fazenda. E eu preciso dizer que nunca comi alface com gosto tão bom como aquela. Era alface com gosto de alface fresca de verdade, não de folha de papel como as que compramos em mercados por aí. Fora as beterrabas, super-doces e suculentas.

Mas nem só da horta orgânica vive uma fazenda sustentável. O Samuel cuida também do viveiro de mudas de espécies nativas, que são enviadas para áreas onde estão sendo reflorestadas. São centenas de potinhos com mudas de aroeiras, perobas, jaracatiás, ingás, ipês... todas grandes árvores, que daqui a algumas décadas mudarão positivamente a paisagem do local. Em linhas beeeem gerais, horta no curto prazo; floresta a longo prazo; mas sempre pensando no ambiente saudável.

O minhocário, onde as minhocas são as trabalhadoras "braçais". No chão do minhocário, a terra já peneirada pronta para ser usada na horta. Ao lado, as mudinhas de árvores para reflorestamento.

Na fazenda da Estância Mimosa, depois de ver as mudinhas de árvores, terminei plantando uma aroeira no fundo do quintal. A aroeira é uma madeira nobre, motivo pelo qual foi bastante dizimada da região para virar móveis. Hoje é proibido matar uma aroeira nativa para coleta da madeira. Espero imensamente que meus netos, bisnetos ou afins voltem daqui a uns 100 anos na Estância e encontrem a árvore que eu plantei bonita e frondosa.


As mudinhas de aroeira, que depois plantei no quintal da Estância Mimosa. Um dia atrasada nas homenagens práticas ao dia da árvore.

Mas Mato Grosso do Sul não é Mato Grosso do Sul se não tiver gado. A pecuária é uma das maiores fontes de renda do estado e imensas áreas de pasto são vistas em todas as fazendas da região, inclusive as dedicadas ao ecoturismo. Aliás, antes de explorarem o ecoturismo, eram todas pecuaristas - e eu chamaria o turismo nessa região de agroecoturismo, já que o ecoturismo é uma porcentagem da área total das propriedades rurais ali e já proporciona mais renda que o gado em algumas fazendas. Por lei, cada propriedade deve manter 20% de área nativa (e se não tiver mais, deve reflorestar). A maior parte das fazendas está em déficit ambiental com as regras do governo, entretanto.


Vacas por todo o lado: eis a cena mais comum do Mato Grosso do Sul, o centro pecuarista do Brasil. Ao lado, fazendo a Cavalgada pelos pastos enquanto ouvia as histórias pantaneiras...

Como todos sabem também, gado não combina muito com sustentabilidade. Vale ressaltar que no Mato Grosso do Sul o gado não é confinado (cria-se em média 1 cabeça por hectare) e a abundância de água minimiza os impactos gerais da atividade ali - mas mesmo assim, ver tanto pasto incomoda em minha visão de ecoturista. O problema é, entretanto, muito mais complexo: a pecuária já é uma característica cultural daquela região, desde os tempos que o Paraguai ainda era o dono dessas terras. Tirar a pecuária dali é algo como tirar o samba do Rio de Janeiro, um fator gerador não só de impacto econômico como também de um impacto cultural complicado de se lidar. Há de se minimizar o impacto ambiental, portanto, sem deixar de lado questões humanas.

Com essa visão na cabeça, foi ótimo numa tarde sair para a Cavalgada pela fazenda do Rio da Prata. Confesso que eu não sou muito fã de cavalos e se dependesse de ser amazona estava no sal completo, mas é uma forma de lançar novas perspectivas a uma paisagem tão batida. Circulamos entre enormes áreas de pasto, num sobe e desce de grama sem fim, ao lado de inúmeras vaquinhas. Depois entramos num pedaço da RPPN (área de ecoturismo) e temos uma sensação muito diferente ao fazer uma trilha de mata em cima de um cavalo. A copa das árvores está mais próxima, o animal pára toda hora para comer (afinal, às vezes o bicho me controlava) e é possível ver detalhes "altos" da floresta ciliar muito interessantes.

Nosso guia de cavalgada era o Fábio, um típico pantaneiro. Conversamos bastante durante as 2 horas de cavalgada. Ele nos contou diversas histórias e estórias que envolviam pecuária e as diferentes "querelas" pecuaristas com politicagens e problemas indígenas, mostrou um lado da cultura pantaneira fascinante e suas palavras simples mas cheias de conhecimento prático deixaram um monte de novas questões sócio-ambientais para reflexão. Nem só de horta afinal vivem as atitudes ecoconscientes.

E se um "tour de sustentabilidade" não deixasse essas questões, não teria valido tanto a pena - pelo menos para mim.

Por Lúcia Malla do blog "Uma Malla pelo Mundo"

Fotos: André Seale

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Atrativo turístico de Jardim-MS recebe prêmio nacional de turismo

Evandro, Robertha e Simone na cerimônia de premiação

Pela segunda vez consecutiva, o Recanto Ecológico Rio da Prata, localizado em Jardim, Mato Grosso do Sul, recebeu na última segunda-feira, 22 de setembro, no Citibank Hall em São Paulo, o primeiro lugar como a "Melhor Atração do Guia Brasil 2009". O concurso foi promovido pelo Guia Quatro Rodas, da Editora Abril, através de uma enquete votada pelo leitor no site Viajeaqui.

O Rio da Prata está localizado na região de Bonito-MS e promove o turismo de natureza a partir dos princípios de preservação ambiental. Dentro do passeio está localizada a RPPN - Reserva Particular de Patrimônio Natural - Fazenda Cabeceira do Prata onde são desenvolvidos os passeios. A flutuação começa na nascente do Rio Olho D’água, onde se chega através de caminhada em trilha interpretativa pela mata ciliar do Rio da Prata. Neste trajeto encontra-se rica flora, diversas espécies de aves e outros animais silvestres, entre mamíferos e aves. A partir da nascente, é possível flutuar num imenso aquário de águas cristalinas repletas de peixes. O atrativo também oferece passeios de observação de aves, passeio à cavalo e mergulho com cilindro.

A premiação é fruto da dedicação da equipe Rio da Prata que sempre teve o apoio do trade turístico e da prefeitura municipal. "A hospitalidade e o profissionalismo dos guias, dos agentes de turismo, dos funcionários de hotéis, restaurantes e do transporte garantem a organização e a qualidade do serviço turístico em Jardim e Bonito...Esta premiação é um indicativo de que juntos estamos realizando um bom trabalho para nossos visitantes", declara Eduardo Coelho, proprietário do Recanto Ecológico Rio da Prata. O empresário revela ainda que o título de "Melhor Atração 2009" pelo Guia 4 Rodas é uma grande responsabilidade, o que faz aumentar o comprometimento com a qualidade.

Na festa de premiação estiveram presentes o prefeito de Jardim Evandro Bazzo, a Secretária do turismo do município Robertha Peixoto, e a proprietária do atrativo Simone Spengler Coelho. " A cerimônia estava muito bem organizada, impecável", comenta a proprietária.

Foto: Divulgação Rio da Prata

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Aventura no Abismo Anhumas


A última sexta-feira começou com muito frio na barriga. Afinal foi o dia marcado para que nós fôssemos conhecer o Abismo Anhumas, aventura muito recomendada por qualquer guia de . Meu currículo de aventuras "nas alturas" inclui me jogar de um avião a 14000 pés, então em tese eu não precisava me preocupar em descer 72m amarrada a uma corda de rapel. Mas é claro, o nervosismo foi aos poucos crescendo e minutos antes de chegar ao local, eu já estava fora do meu normal completamente.

Por alguma razão que nem Freud explica, descer pela corda de rapel para o Abismo Anhumas foi mais estressante que subir - talvez pelo tempo gasto: desce-se em cerca de 3 minutos (atividade "aguda") e sobe-se em 30 minutos (atividade "crônica", dá tempo para você se acostumar). Ou talvez o nervosismo tenha sido psicológico: a idéia de entrar em um buraco escuro dentro da terra ("abismo" não é um nome que colabora, convenhamos) com um lago no fundo fez meu coração bater em ritmo de trio elétrico no carnaval de Salvador. Adrenalina a mil.

No dia anterior, fomos à noite para o treinamento do rapel na central de reservas do Abismo. De uma plataforma de 8m de altura, monitores ensinam você as técnicas ultra-básicas para descer e subir pela corda, uso do equipamento e como evitar acidentes (não queimar o rosto na descida, por exemplo, já que o equipamento fica quente pelo atrito com a corda). O treinamento serve também para dar uma sensação de segurança maior ao turista e para interessados em física básica, uma boa oportunidade para diversão light intelectual. Afinal, tudo ali é uma mera questão gravitacional: é seu peso que trava todos os mecanismos de roldana da corda para a subida e uma alavanca libera você para a descida, na velocidade que você escolher.
Preparação para mergulhar no Anhumas. Os pontos brancos na água são as agregações de sais de cálcio, que ficam na superfície e eventualmente afundam, ajudando na formação dos cones. Sua cor natural é mais escura, mas o reflexo do flash da máquina as tornam brancas. Há peixinhos também, mais ao fundo.



O lago tem profundidade máxima de 80m e não se conecta às demais grutas da região por canal direto, apenas por infiltração. Ou seja, não há corrente alguma ali, diferente da Gruta do Lago Azul, por exemplo, onde há uma pequena corrente contínua. O sistema é considerado de "água aberta", então o mergulho é sossegado, recreacional, a profundidade máxima de 18m, sem maiores requerimentos PADIanos de cursos avançados técnicos de caverna. A escuridão sub fez a angústia paniquenta voltar e meu coração acelerar, mas depois de um tempo embaixo d'água, a gente se acostuma com a falta de luz natural e finalmente aprecia a paisagem. Que é deslumbrantemente linda, parecendo ter saído de algum planeta numa galáxia distante. Sensação de estar fora da Via Láctea e fora da realidade. Amei.










Os cones submersos e um esqueleto de pequeno mamífero que afundou no lago do Anhumas.

Há ainda no fundo do lago esqueletos de animais que caem no Abismo e morrem por lá, obviamente porque não conseguem escalar de volta. Aliás, mesmo alguns animais com asas, como as borboletas, uma vez que entram no abismo, não saem - a falta de corrente de ar leva o animal sempre pra baixo e uma vez ali, ele não consegue se direcionar para voltar. Ciele comentou que algumas vezes eles chegam no Abismo para trabalhar e encontram um animal boiando. Praticamente todo dia tem descida e a caverna, para funcionar como atração turística, teve que passar por um intenso estudo de impacto ambiental aprovado pelo IBAMA, já que todo subsolo pertence à União, que decide, via CECAV, órgão regulamentador federal das cavernas brasileiras (também chamado pelos locais de "Entrav"), sobre licenças e burrocracias afins.

Depois de terminar o mergulho gelado, conversei um pouco com um casal de Berlim que descera antes da gente. Os pais da menina estavam no Anhumas e subiam naquele momento o rapel com motivação de gente nova - foi o ânimo que eu precisava para encarar a extenuante volta. A monitora, aliás, comentou nesse momento que o recorde é de um senhor de 78 anos, que conseguiu subir o rapel sozinho, e indicou prontamente também que como o Abismo não é uma aventura "radical" (é uma aventura, simplesmente), está aberta a qualquer pessoa - a única restrição é ter mais de 35 kg, porque esse é o peso limite para permitir a "destrava" da descida com o equipamento que eles usam.

Antes da subida, entretanto, demos uma voltinha de bote, para observar mais de perto alguns espeleotemas mais escondidos. Vimos os coralóides, que parecem corais duros; a cortina, que são mega estalactites que escorrem lado a lado formando uma verdadeira "cortina" de rocha; as "colunas", que são estalactites que se formam em torno de um eixo central; e os "repolhos" que marcam onde a água chegava em um passado remoto. A visibilidade de 40m na água permite que mesmo do marco vejamos o topo dos cones submersos. Um espetáculo de exotismo esse passeio.

Algumas das formações espeleológicas do Abismo Anhumas.

E eis que chega então o pior momento, a subida. Cansada do mergulho, já estava imaginando que iria ficar 1 hora pendurada na corda para conseguir chegar lá em cima - e só tem um jeito de sair de lá, encarando o rapel. Mais uma vez, a calma da monitora foi determinante para eu me tranquilizar e apreciar a subida. Fui devagar e sempre, em ritmo de formiguinha. Parei muitas vezes pendurada na corda para contemplar a visão lá de cima e a cada metro, uma nova perspectiva. Vimos morcegos entocados, rochas que lembravam rostos, os detalhes do teto. O lugar é muito sereno, e de certa forma, indicado a todos que curtem tranquilidade e paz em alguns momentos da vida.

Meia hora depois de iniciado o rapel de subida, estava eu lá em cima de volta ao mundo real. E se quando cheguei ali mais cedo não entendia o que leva uma pessoa a querer descer por livre e espontânea vontade o Abismo Anhumas tamanho meu nervosismo, depois que saí passei a não entender o que leva uma pessoa a NÃO querer experimentar essa aventura que é no final das contas relaxante para a cabeça. Cansa subir, as mãos dóem no final, a canela fica arranhada da corda, a cadeirinha incomoda (principalmente aos homens...), mas a sensação de plenitude por ter visitado àquele mundo atípico é tão grande, tão profunda, que todo o cansaço vira mero adendo para uma overdose de serotonina como lembrança surreal inesquecível.


Tudo de
Bonito sempre.

Por: Lúcia Malla do blog de viagens "Uma Malla pelo Mundo"



Eu e André subindo o rapel do Anhumas. A giganteza da beleza (até rimou!) do local é impressionante.

Ainda na central de reservas, depois do treinamento, o gerente nos explicou as regras básicas da aventura, assinamos um seguro e um termo de responsabilidade, e ao que tudo indicava, estávamos então aptos para entrar (e mergulhar) no abismo.

Na manhã seguinte, já cheguei na beira do Abismo Anhumas com cara de nervosa (para não dizer quase-pânico). O monitor Rui, que cuidou da corda na parte superior do rapel, tentou ao máximo me acalmar. André e eu descemos na mesma velocidade, unidos por uma terceira corda. O início da descida é bem estreito e aos poucos a caverna vai aparecendo em toda sua grandiosidade. Na hora que comecei a ver as estalagmites e estalactites, o lago clarinho embaixo, o medo foi embora e a emoção tomou conta. Os 72m de altura (um prédio de 30 andares!) se tornaram a linha tênue que segurava meu contentamento.

A "aterrissagem" na plataforma de madeira é tranquilíssima e alivia bastante a tensão inicial, permitindo que eu volte a respirar normalmente. A calmíssima monitora Ciele nos ajudou a desmontar o equipamento de rapel e soltos das amarras de corda, começamos a apreciar mais os diversos espeleotemas ali presentes.

A caverna do Anhumas é enorme. Um salão do tamanho de um campo de futebol cheio de esculturas naturais formadas pela deposição do calcáreo da região - a gente vê os microagregados de calcáreo na superfície da água do lago que, aos poucos, afundam e se depositam por gravidade no fundo. Formam ali muitos cones, que brotam de baixo para cima a uma vlocaidade média de 1cm a cada 3 anos, emolduradas pelo gotejamento da água calcárea numa superfície de água (ou seja, é grosseiramente falando uma estalagmite que cai no "molhado"). De acordo com registros geológicos, a caverna do Abismo foi sempre molhada, ou seja, sempre teve um lago e levou cerca de 300 milhões de anos para formar a floresta de cones de até 20m de altura que vemos embaixo d'água - os maiores do mundo até hoje encontrados. Em algum momento do passado, a água inclusive deve ter chegado próxima à abertura do Abismo, a quase 70m acima do nível atual.

A água é, aliás, a continuação necessária da aventura. Não basta o rapel: chegando no fundo do Abismo, é fundamental que se faça a flutuação ou um mergulho para poder apreciar de verdade a riqueza geológica única do local. Colocamos então um cilindro da Bonito Scuba Dive nas costas e começamos a descida na água gélida (em torno de 18ºC). Nosso dive master, o Miguel, mais que acostumado àquele trajeto sub, nos guiava com zelo exemplar.

 
Fotos: André Seale

Reveillon Bonito!


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Está na Argentina e quer visitar Bonito? Procure o Guia 4x4 na Argentina.

Em Maio recebemos uma turma muito bacana em nossos passeios - Recanto Ecológico Rio da Prata e Estância Mimosa Ecoturismo. O pessoal do Guia 4x4 da Argentina especialistas em viagens para Bonito e Pantanal.

Agora temos a satisfação de recebê-los novamente em Outubro para outra super visita!

Se você está na Argentina e quer nos visitar, procure a equipe do Gustavo, eles irão cuidar de todos os detalhes de sua viagem e vocês só precisarão curtir ao máximo o que nossa região tem de melhor!

Fica aqui a nossa dica!! ;)
Quer saber mais detalhes do pacote? Entre no link abaixo:

http://www.guia4x4.com.ar/viajes_mapas_sudamerica_cataratas_pantanal.htm

Uma Malla em Bonito Visita ao Balneario Municipal


Balneário é uma palavra que nunca me soou bem. Por um motivo bobo: quando criança, sempre ouvia que Guarapari, cidade vizinha de onde cresci, era um “balneário de verão” - e eu detestava Guarapari no verão, gostava de lá nas demais estações, quando dava pra aproveitar a cidade. Então na minha cabeça balneário virou sinônimo de lugar cheio e chato. É claro, a gente cresce e percebe que esse pré-conceito é uma grande besteira. Mas lá no fundo, eu ainda carregava um certo ranço.

Então, quando chegamos cedo em Bonito ontem e escolhemos ir pro Balneário Municipal, eu tive receio de que encontrasse por lá algo não tão legal, como nas minhas tonterias de criança. Mas a simpática Juliana nos explicou que o Balneário de Bonito era um dos lugares com a maior concentração de piraputangas da região, e isso foi o suficiente para nos convencer a irmos para lá.

O Balneário é gerenciado pelo poder público local. Num primeiro momento, poderíamos pensar que seria algo totalmente largado, dado o histórico dos políticos em geral no Brasil. Mas não. Uma visita ao local vale MUITO a pena. É um pedaço curvo do rio Formoso onde ele forma uma pequena piscina natural rasa de água clarinha e os peixes se agregam ali pela razão óbvia: têm mais comida - as lanchonetes do local vendem ração para peixes e quem quiser pode alimentá-los, uma atitude controversa que tem trazido problemas de obesidade aos peixes. São muitas piraputangas, alguns dourados e pacus. A água é gélida, mas nada que uma boa roupa de neoprene não dê jeito. A visibilidade da água é fenomenal.



O local é organizado para o turismo, com lanchonetes, vestiário e quadras de vôlei de areia. Além disso, uma escadinha de pedra circunda essa área do rio e torna a descida para a flutuação muito fácil. É passeio para todos sem restrições. Quando estávamos lá, vi algumas crianças com seus pais, que sentados na pedra, arremessavam ração para ver o movimento frenético das piraputangas próximo à superfície. Há ainda uma pequena “divisão” natural com pedras, onde uma pequena corredeira deixa o passeio pelo local mais interessante. No período que estivemos lá, avistamos um tucano também, além das araras que ficam pela área da lanchonete nos galhos das árvores.

Passamos a tarde toda no Balneário e nem vimos o tempo passar. Foi muito relaxante, porque como não há guia para essa atividade, cada um faz no seu ritmo. Quando quer, para, vai tomar um suco de guavira (a “uva do cerrado”), e volta pra água interagir mais com as piraputangas.



A piraputanga (Brycon hilarii) é um peixe de uns 30 cm de comprimento e é também o peixe-símbolo do ecoturismo em Bonito, tanto que virou uma bela estátua na praça principal da cidade. É facilmente visto em qualquer das atrações aquáticas da região. No Balneário, às centenas, elas vieram nos “saudar” para uma bela estadia na cidade. E ajudaram a tirar da minha cabeça o ranço bobo com a palavra “balneário”, que passou a significar lugar agradável e de boas horas de diversão. Pelo menos em Bonito é assim.

Tudo de Bonito sempre.

Por: Lucia Malla - Blog “Uma Malla Pelo Mundo“

Fotos: André Seale

Diretoria da ABAV Nacional se reúne em Bonito (MS)

 
No último dia 12 de setembro, a diretoria da Associação Brasileira de Agências de Viagens) ABAV Nacional realizou uma reunião no Município de Bonito, sudoeste de Mato Grosso do Sul.

A reunião da diretoria da ABAV Nacional é realizada anualmente em cada Estado da Federação. A escolha por Mato Grosso do Sul já vem sendo negociada há alguns anos e finalmente em 2008, os diretores reuniram-se num importante pólo de ecoturismo, Bonito, uma cidade que é modelo de conservação ambiental e turismo, a 300 Km da capital Campo Grande.

Para realização do evento, houve grande apoio do Setor Empresarial, Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) e Prefeitura de Bonito, através da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio.

Os diretores, de diversos estados, tiveram a oportunidade de conhecer os equipamentos de Bonito, como hotéis, o centro de convenções e alguns atrativos naturais. O próprio presidente da ABAV Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira, considerou o encontro em Bonito muito proveitoso para que os diretores levem aos filiados de seus estados a possibilidade de comercializar pacotes turísticos para Mato Grosso do Sul e mais especificamente Bonito.

Já no dia 13, realizou-se um jantar de confraternização, onde além do presidente da ABAV MS, Ney Gonçalves, presidente do COMTUR de Bonito, Cícero Peralta e empresários locais, esteve presente a presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (FUNDTUR-MS), Nilde Brun.

Representando o Secretário de Turismo de Bonito, Augusto Mariano, o Assessor do COMTUR, Marcelo Gil, agradeceu os diretores da ABAV Nacional pela escolha de Bonito, assim como o grande apoio pelo setor empresarial local, fundamental para viabilização do encontro.

Fonte: Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio de Bonito (MS)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Curso de construção com bambu leva paraguaio Guilhermo Gaio a Bonito

BONITO/MS - Uma das maiores autoridades mundiais em bioconstrução através da utilização de bambu estará em Bonito, no Mato Grosso do Sul., em outubro, para ministrar um curso especial para arquitetos, acadêmicos de arquitetura, biologia, turismo e áreas afins. Guilhermo Gaio, permacultor, professor de bioarquitetura e especialista em projetos sustentáveis com bambu, será o instrutor do curso "Construindo com Bambu 2008" no períoodo de 15 a 18 de outubro, no Ecoparque La Paloma, uma propriedade rural de mata densa às margens do Rio Formoso, distante 15 km da área urbana de Bonito.

O curso tem número limitado de participantes - apenas 25 para não afetar a estrutura ambiental do Ecoparque - e será obedecida a ordem de inscrição para fechamento do grupo. Serão 50 horas aula - quatro dias em tempo integral - com atividades teóricas e, sobretudo, práticas. Na maior parte da programação os participantes do curso passarão o dia todo no Ecoparque onde será servida alimentação natural e onde poderão tomar banho nas águas do Rio Formoso.

Dentre os objetivos do curso "Construindo com Bambu 2008", está a difusão e propagação de uma filosofia de vida de aliança com o natural e o simples, resgatando a intimidade entre morador e moradia. Também visa a conservação da natureza ao mesmo tempo em que aproveita os recursos naturais regionais, além de propor formas e soluções alternativas de construção propagando este conhecimento aos profissionais da área.

No trabalho com material natural para a construção procura-se reduzir o consumo dos recursos não renováveis, minimizar desperdícios, racionalizar o uso da água e energia (o local do curso, em Bonito, não possui energia elétrica), criar um ambiente saudável e não tóxico, valorizar o ser humano, os materiais e a cultura local. Nesta filosofia está a permacultura, que será utilizada como base no curso de Gayo.

A permacultura é uma filosofia de vida que permite e incentiva o planejamento, atualização e manutenção de sistemas de escala humana (cidades, vilas, aldeias, etc) ambientalmente sustentáveis, financeiramente viáveis e socialmente justos. Neste aspecto, o curso de Guilhermo Gayo tende a promover uma intensa e respeitosa integração entre os participantes e o ambiente, reforçada pela exuberância natural da região de Bonito.

Durante o curso, todo o material a ser utilizado será de origem natural da propriedade rural. Este, inclusive, é um dos princípios da bioconstrução que ao mesmo tempo em que adota novas tecnologias resgata outras, muitas às vezes de origem milenar. Serão trabalhadas as diversidades de espécies, suas características físicas, químicas e mecânicas, manejo da planta, diversidade de tratamento e uso construtivo.

A organização e realização do curso é do Grupo Maná. O investimento no curso – R$ 650,00 - inclui hospedagem (para participantes de outras cidades), alimentação (três refeições diárias), transporte (hotel-Ecoparque-hotel), curso e certificado além de material e ferramentas. Para o inscrito residente em Bonito o investimento é de R$ 525,00 (sem hospedagem). Mais informações pelo fone (67) 3255-1973 ou pelos e-mails:
mo.mita@hotmail.com e lapaloma@lapaloma.com.br .

Uma Malla pelo Brasil - Blog de viagem visita Bonito-MS


Quando vocês estiverem lendo estas linhas hoje, eu e André já estaremos possivelmente a muitos quilômetros de distância de casa, iniciando mais um périplo malla. Estamos animados e com uma vontade imensa de rever lugares queridos e conhecer um pedaço do Brasil que desconhecemos e estamos curiosos. A lei é ter liberdade temporal em certos pedaços do trajeto para curtir e ver alguns amigos (blogueiros queridíssimos inclusos).

Nas vezes passadas em que viajei, o blog ficou meio às moscas, com posts espaçadérrimos, porque confesso que tenho um certo bloqueio psicológico para blogar "ao vivo" minhas viagens, porque requer um tempo que minha curiosidade inata só quer gastar conhecendo o local onde estou. Valorizo MUITO quando encontro relatos de viagens "em tempo real" pela rede porque imagino o quão cheios de dedicação especial eles são feitos, uma vontade de compartilhar momentos mesmo. E eu normalmente prefiro escrever sobre os lugares por onde passei depois que já cheguei em casa, com as fotos já organizadas, as idéias mais assentadas e todo o tempo do mundo a meu favor.

Então pensei em deixar uns posts prontos para evitar o marasmo pelas bandas desse blog. Mas aí não tive tempo (óbvio) e terminei deixando prontas apenas as Sextas Sub e um post-surpresa. E dessa vez estou resolvida a encarar o desafio: vou blogar ao vivo, quero me auto-comprometer a pelo menos um post de cada local e/ou passeio por onde passar (de preferência um post por dia, para eu logar de verdade a viagem). Essa é minha meta blogueira pro próximo mês e espero muito conseguir cumpri-la.

Nosso primeiro destino é Bonito. Coincidentemente, o passeio pelo rio da Prata foi eleito anteontem pelos leitores do Guia 4 Rodas como o melhor passeio do Brasil (lista completa dos passeios aqui). Escolha mais que merecida, por sinal. O convite inicial para visitar Bonito partiu da Estância Mimosa Ecoturismo e do Recanto Ecológico Rio da Prata, que estão há mais de um mês discutindo com a gente detalhes dessa ecoparceria maravilhosa. Tanto eu como André já conhecemos Bonito, mas sempre pensávamos em voltar lá um dia. Pois chegou o momento.

Então convido a todos que passarem por aqui para afivelarem os cintos de segurança porque a viagem vai começar nos próximos posts!!
Tudo de viagem sempre.

Fonte: Post de Lucia Malla retirado do Blog "Uma Malla pelo Mundo"

 
Foto: André Seale

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Turistas da melhor idade realizam passeio no Recanto Ecológico Rio da Prata











No último dia 15 de setembro, o Recanto Ecológico Rio da Prata recebeu uma caravana de turistas mais que especiais. O grupo de 30 pessoas da melhor idade veio de Sapiranga-RS para desfrutar das belezas de Bonito e relaxar em meio a tanta natureza. A equipe Rio da Prata preparou um passeio especial para a turma e garantiu atendimento diferenciado. A adaptação ao equipamento não foi um problema, o grupo conheceu a nascente do Rio Olho d’Água e nadou no Deck de Pedra. Alguns realizaram o passeio de flutuação completo, outros fizeram o percurso de barco e todos se encantaram com a oportunidade de estar em contato com a fauna e flora do lugar. A aposentada Marlene Marte de 69 anos confirma: "Achei muito linda a flutuação...é um momento único". E a empresária de 54 anos Ângela Bonetto concorda: "Apesar de não conseguir fazer a flutuação, foi ótimo, sem dúvidas a melhor parte foi o barco com motor elétrico".

O grupo veio pela operadora Kleintur de Iapiranga e foi organizado pela agência receptiva de Bonito-MS Bonitour.

Fotos: Divulgação Rio da Prata

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sucuri brasileira "ataca" de estrela no Domingão do Faustão

Após 12 anos Lawrence Wahba volta à região de Jardim e Bonito-MS com o desafio de mergulhar com uma sucuri de mais de 5 metros. Em 1996 o cinegrafista e mergulhador esteve na capital do Ecoturismo para fazer um documentário sobre a fauna e flora da região. Na ocasião, a equipe encontrou um animal de 3,5 metros na nascente do Rio Olho D’água, que fica no Recanto Ecológico Rio da Prata, na cidade de Jardim.

Em agosto passado, a equipe de Lawrence esteve mais uma vez em Bonito e região em busca da maior cobra do Brasil e segunda maior do mundo. O desafio faz parte do quadro "Domingão Animal", do programa "Domingão do Faustão" da rede Globo. Foram dez dias de procura, que começou mais uma vez na nascente do Rio Olho D’água, onde o mergulhador deu de cara com um Jacaré de Coroa e um filhote de sucuri de aproximadamente 60 centímetros. Mas as buscas não pararam por aí.

O Rio Formoso foi o segundo local visitado pela equipe. Com o apoio da Polícia Ambiental de Mato Grosso do Sul, os desbravadores desceram o rio de barco, e após avistar mais um filhote de 1 metro, Lawrence captou imagens de uma sucuri de 7 metros, que acabou fugindo. No mesmo rio, foram filmadas arraias de água doce, que possuem veneno no ferrão, mas não atacam.

E foi no Brejão do Rio Formoso, que, no último dia de expedição, a equipe do mergulhador que já visitou 45 países conseguiu gravar imagens de uma sucuri de 5,5 metros. Lawrence Wahba mergulhou lado a lado com a rainha dos rios do Brasil, e cumpriu mais um desafio do "Domingão Animal".

Para ver o vídeo completo acesse o link: http://tvglobo.domingaodofaustao.globo.com/programa/2008/09/14/as-sucuris-invadem-o-domingao/

Turismo Controlado - Exemplo de Bonito e Fernando de Noronha

Cidades e Soluções

Conheça os exemplos de Bonito (MS) e Fernando de Noronha (PE), onde o controle de número de visitantes assegura a proteção das belezas naturais sem prejuízo para a indústria do turismo.

Veja a matéria completa no site da Globo.com:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM788393-7823-TURISMO+CONTROLADO,00.html

Fonte: Globo.com

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

CI lança guia de turismo sustentável em comemoração ao aniversário de 20 anos

Neste mês de setembro, a CI - maior rede de intercâmbio e turismo jovem, comemora 20 anos de história. E, como uma de suas marcas registradas é o engajamento em causas ambientais, a CI resolveu presentear os apaixonados por viagem com um guia de turismo que pode ser classificado como um Passaporte Sustentável.

O Passaporte Sustentável traz idéias sobre como reduzir o impacto humano gerado durante uma viagem. A CI acredita que cada escolha que as pessoas fazem pode contribuir para melhorar ou piorar o planeta. E turistas e intercambistas conscientes podem fazer a diferença, se optarem por uma viagem sustentável.

O guia foi feito para ser utilizado antes, durante e depois de qualquer viagem. Ele traz dicas como quais economias devem ser feitas, cuidados com o excesso de bagagem e com o meio ambiente local, como portar-se na acomodação, reciclagem na volta da viagem e muito mais.
O Passaporte Sustentável nasceu de uma parceria inédita da CI com o WWF-Brasil, que está completando 12 anos de luta pela preservação ambiental. O objetivo comum é o de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais, em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.

"O turismo pode causar um grande impacto no meio ambiente, mas, com responsabilidade, pode ser uma maneira poderosa e divertida de conservar o planeta. Esse é um ano de comemoração para a CI e estamos muito felizes em participar de uma causa tão importante e especial. Esperamos que o guia faça diferença na vida dos viajantes CI, ajudando a vivermos num planeta melhor", comenta Celso Garcia, diretor da CI.

Parceria CI e WWF-BrasilAlém do Passaporte Sustentável, a CI tem feito outras ações para preservar o planeta. Desde maio de 2008, os clientes que viajam com a CI estão contribuindo com a conservação da natureza e o uso sustentável dos recursos naturais. Para cada cliente embarcado, a CI doa US$1 aos projetos do WWF-Brasil. Além disso, a empresa incentiva cada pessoa a colaborar com a natureza, doando para a organização, de forma voluntária, qualquer quantia que for conveniente.

Para informações, entre em contato com a CI: http://www.ci.com.br/

Sobre a CI

Em 2008, a CI completa 20 anos no segmento de intercâmbio e turismo jovem e para marcar a data engajou-se em uma nobre causa: a conservação ambiental. A empresa assinou uma parceria com o WWF-Brasil com o intuito de colaborar para um mundo sustentável, além de conscientizar seu público, os jovens sobre essa luta tão essencial.Ao longo desses anos a empresa se tornou a maior rede de lojas do segmento e uma referência em viagens que integram estudo, trabalho e lazer no Brasil e no mundo. A rede conta com mais de 500 colaboradores distribuídos pelas 68 lojas CI em todo o país.
Fonte: Site Braztoa

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Dica de empresa de consultoria.

A empresa Bionúcleo localizada em Bonito/MS, oferece consultoria e treinamento nas áreas de Gestão Ambiental, Empresarial e de Pessoas. Alguns dos serviços oferecidos são: - Licenciamento e monitoramento ambiental; - Planos de Manejo; Implantação de Sistemas de Gestão de Qualidade, Sustentabilidade e Ambiental; - Normas de Segurança e outros.
Para saber mais entre no site: http://www.bionucleo.com.br/
ou pelo e-mail: bionucleo@bionucleo.com.br

Recanto Ecológico Rio da Prata participa do Prêmio Eco 2008

Com o objetivo de reconhecer anualmente as melhores práticas de cidadania empresarial que contribuam exemplarmente para o bem-estar e a sustentabilidade da sociedade, o Prêmio Eco é uma iniciativa, sem fins lucrativos, que coloca em evidência as empresas brasileiras direta ou indiretamente ligadas à causa ambiental.

A partir da 26ª edição, em 2008, o Prêmio ECO® será realizado pela parceria formada pela AMCHAM e o jornal Valor Econômico, nos termos do acordo de cooperação firmado entre as partes. No âmbito da parceria, caberá à AMCHAM a operação de todos os processos que envolvem desde a inscrição até a entrega dos prêmios; e ao Valor Econômico, a divulgação ampla dos eventos de interesse do prêmio e do público em geral, bem como acompanhamento do processo.

A Fazenda Cabeceira do Prata, na qual está situado o passeio de ecoturismo Recanto Ecológico Rio da Prata, que está localizada no município de Jardim, sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul, é participante do Prêmio Eco 2008. O objetivo primordial da fazenda em fazer turismo respeitando o meio ambiente, em detrimento de atividades massificadas e "predatórias", foi buscar torná-lo sustentável, de modo que estes atrativos naturais e culturais estejam disponíveis indefinidamente, possibilitando também uma oferta constante e duradoura de empregos na região. Mais de 307 hectares da fazenda formam um RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural), visando garantir perpetuamente a conservação das nascentes do rio Olho d’Água, onde a atividade ecoturística de flutuação é desenvolvida.

O Recanto Ecológico Rio da Prata participa do Prêmio pela categoria Gestão Empresarial para Sustentabilidade. Poderão candidatar-se ao Prêmio ECO® todas as empresas que atuam no Brasil, tanto as da iniciativa privada, quanto as públicas e as de economia mista.

Diretoria da ABAV Nacional se reúne em Bonito

Nesta quinta-feira, 11 de setembro, membros da diretoria da ABAV Nacional embarcam para Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, rumo à Bonito, para participar da Reunião de Diretoria da entidade. É a primeira vez que o evento acontece no Estado e estarão em pauta assuntos como Código de Ética e a implantação da Tabela de Valores Referenciais de Serviços prestados pelas Agências de Viagens. A reunião será realizada no dia 12, das 9h30 às 17h30, na Aldeia Centro de Convenções, no município.

O encontro, que será realizado no próximo dia 12 no Centro de Convenções de Bonito, foi um convite do presidente da ABAV/MS, Ney Gonçalves, e contou com total apoio daFundação de Turismo de MS, do Conselho Municipal de Turismo de Bonito (COMTUR), da Associação Bonitense Empresas de Turismo (ABAETUR), da Associação Comercial e Empresarial de Bonito (ACEB), da Associação Bonitense de Hotéis (ABH), da Associação dos Atrativos Turísticos de Bonito (ATRATUR) e do Convention Bureau de Bonito, além dos hotéis Wetiga e Zagaia Eco Resort.

Além de representantes do setor turístico de Mato Grosso do Sul, da Diretora-Presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun, e outros 15 representantes das ABAVs de todo o Brasil, o evento contará com a participação do presidente da ABAV Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira. "Estamos muito agradecidos com o convite e com o engajamento do presidente da ABAV/MS, Ney Gonçalves, assim como de todo o trade local, que se mobilizaram para viabilizar a realização dessa reunião", destaca o presidente. Ney conta que a idéia de realizar a Reunião de Diretoria da ABAV Nacional em Bonito já é antiga. "Desde que sou conselheiro da entidade que convidamos a diretoria para realizar a reunião aqui e estou feliz em conseguir isso na minha gestão", enfatiza Ney Gonçalves, destacando que Bonito é considerado, há sete anos consecutivos, o melhor destino de EcoTurismo no Brasil. "Somos todos Agentes de Viagens e como muitos não conhecem o destino, vimos nessa reunião uma oportunidade de promoção e divulgação de Bonito", complementa. No dia 13, a diretoria terá a oportunidade de explorar a região com um programa cuidadosamente planejado pelo presidente da ABAV/MS.

O dia começa com um passeio à Gruta do Lago Azul, que possui um lago de águas intensamente azuladas e cristalinas e é considerada uma das maiores cavidades inundadas do planeta. Em seguida, visita à Gruta de São Miguel, onde se podem observar estalactites, estalagmites, ninhos e corais de calcário esculpidos pela natureza durante milhões de anos. O almoço será na Fazenda São Geraldo, de onde o grupo segue para fazer a flutuação no Rio Sucuri. Serão aproximadamente 50 minutos de flutuação, observando cardumes de diversas espécies de peixes. No final do dia, a diretoria da ABAV Nacional e membros da ABAV/MS receberão autoridades do trade local para um jantar. No domingo pela manhã, os participantes seguem para o aeroporto de Campo Grande.

Fonte: Fundação de Turismo de MS

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Recanto Ecológico Rio da Prata investe na manutenção de infra-estrutura


Visando melhor segurança e conforto, estão sendo reformados os mata-burros do Recanto Ecológico Rio da Prata!

Nossa equipe trabalha sempre para garantir qualidade. A manutenção da infra-estrtura aliada ao atendimento e à qualidade e segurança do passeio são condições fundamentais para satisfazer os turistas!


Esperamos que gostem!!!

Foto: Divulgação Rio da Prata

Os 4 compromissos do guerreiro espiritual

Por: Don Miguel Ruiz

1. Seja impecável com sua palavra.

Fale com integridade. Diga realmente o que você quer expressar. Evite usar a palavra para falar contra si mesmo ou para fazer fofoca sobre os outros. Use o poder de sua palavra na direção da verdade e do amor.

2. Não leve nada a nível pessoal.

Nada do que os outros fazem é por sua causa, nunca! O que os outros fazem e falam é a projeção da realidade deles, do sonho deles. Quando você é imune às opiniões e ações dos outros, você não será vítima de sofrimento desnecessário.

3. Não faça suposições.

Encontre coragem para fazer perguntas e expresse verdadeiramente o que você quer. Comunique-se com os outros o mais claramente possível para evitar mal entendidos, tristezas, dramas. Seguindo apenas este compromisso, você pode mudar completamente a sua vida.

4. Sempre faça o seu melhor.

Seu melhor vai mudar de momento a momento. Será diferente quando você estiver saudável de quando você estiver doente. Em qualquer circunstância, simplesmente dê o seu melhor, assim evitará ficar se julgando, abusando de si mesmo, evitará remorsos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Programa Aventura Segura da ABETA - Os 10 mandamentos do Turista consciente

Conheça os 10 Mandamentos do Turista de Aventura Consciente - Iniciativa do Programa Aventura Segura idealizado pela ABETA em parceria com o Ministério do Turismo e SEBRAE.
1 - Peça referências e CONFIRA se a empresa que está oferecendo o serviço está formalizada e se tem alvará de funcionamento.

2 - Verifique se a empresa oferece apólice de seguro que cubra atividades de aventura e natureza.

3 - Verifique se a empresa conhece e aplica as normas técnicas brasileiras para a atividade que oferece. Pergunte à empresa se ela tem um Sistema de Gestão da Segurança implementado, conforme a norma ABNT NBR 15331.

4 - Os equipamentos devem possuir selo de qualidade, internacional ou nacional.

5 - Lembre-se: sempre que tirar os pés do chão esteja de capacete e sempre que entrar na água esteja de colete.

6 - Aja de acordo com as regras ambientais em sua aventura: não faça fogo, não contamine o rio e ande sempre por trilhas demarcadas. Produza pouco lixo e traga-o de volta.

7 - Confira o estado do ESTOJO de primeiros socorros que a empresa está levando e tenha na sua mochila seus remédios específicos.

8 - Seja responsável, conheça e respeite seus limites.

9 - Hidrate-se, alimente-se e mantenha-se aquecido. A melhor pessoa para cuidar de você é você mesmo!

10 - Conheça o "Programa Aventura Segura" e descubra o nosso país de um jeito novo! Busque empresas aderidas ao Aventura Segura nos destinos. Pratique TURISMO DE AVENTURA COM CONSCIÊNCIA.

Fonte:
www.abeta.com.br.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Filme brasileiro premiado em Cannes vai compensar emissões

Antes de chegar a Cannes e arrebatar o prêmio de melhor atriz para Sandra Corveloni, em maio, o filme "Linha de Passe", de Walter Salles, liberou na atmosfera pelo menos 118.164 toneladas de CO2 equivalente, unidade de medida padrão para os gases do efeito estufa. A produtora do filme, que estreou na sexta-feira (5) em todo o país, pretende agora compensar essas emissões com o plantio de três hectares de floresta e a conservação de outros dois.

A lógica da compensação é que as árvores, ao crescerem, fixam carbono retirado da atmosfera em forma de biomassa (tronco, folhas e raízes, por exemplo). O gás carbônico é o principal responsável pelo aquecimento global, e compensações desse tipo têm virado uma febre entre as empresas.

O reflorestamento ocorrerá no parque estadual da Pedra Branca, na zona oeste do Rio - apesar de o filme ter sido rodado na periferia paulistana. "A preservação de uma área no Rio, em São Paulo ou na Amazônia é uma ação que acaba afetando positivamente o país como um todo", justifica Salles.

O diretor ressalta ainda que, com a iniciativa, não está apenas neutralizando as emissões de "Linha de Passe", mas também de projetos futuros da Videofilmes. É que cada hectare será capaz de seqüestrar em média 380 toneladas de carbono por ano, bem acima do total emitido durante as filmagens.

Responsabilidade - O cálculo é da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio. O órgão está por trás da parceria firmada com o cineasta, que inaugura o chamado Parque do Carbono. O projeto prevê a recuperação de áreas degradadas pela iniciativa privada. Segundo a secretária Marilene Ramos, une o interesse estatal de resgatar a cobertura vegetal nativa à estratégia privada de compensar sua parcela de culpa no aquecimento global.

Culpa que Salles parece já ter reconhecido. "O fato de o cinema ser uma atividade cultural não o isenta de responsabilidades em outras áreas. Poluímos como qualquer outra atividade, porque utilizamos meios de transporte para levar os equipamentos e buscar atores, utilizamos eletricidade e química para revelar o negativo etc.", explica. "Para parafrasear (o filósofo Jean-Paul) Sartre, a gente sempre tende a achar que o inferno é o outro. Na verdade, nós somos parte do problema."

O plantio está previsto para começar em 21 de setembro, Dia da Árvore. Será conduzido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, sob orientação e supervisão do Instituto Estadual de Florestas, ligado à secretaria. Segundo Ramos, serão plantadas cerca de 9.000 mudas de árvores nativas.

Valor - A recuperação e a conservação da área custará a Videofilmes R$ 150 mil. O valor, que não foi incluído no orçamento do "Linha de Passe", representa menos de 3,5% do custo total do longa, de R$ 4,5 milhões, e será desembolsado ao longo dos próximos quatro anos. Nesse período, explica Ramos, a empresa contratada pela produtora terá que zelar pelo crescimento das mudas, substituindo as que não vingarem
.
"A compensação das emissões só ocorre depois de muitos anos", justifica a secretária. "É preciso garantir que as árvores cresçam sem problemas."

(Fonte: Denise Menchen/ Folha Online)

Promoção Prata e Mimosa 2008/2009 entrega seu 1º prêmio!


Na quarta-feira passada - dia 03/09, entregamos em Bonito, o primeiro brinde da Promoção Prata e Mimosa 2008/2009, realizado por meio de sorteio entre os 30 primeiros colocados do ranking de Julho e tendo como vencedora Juliana da agência Águas de Bonito.

Juliana, agradeço em nome dos passeios pela hospitalidade no dia da minha visita e esperamos que você curta muito o presente!!!

Pessoal esperem o próximo sorteio surpresa...

Grande Abraço,

Carina.

Foto: Divulgação Rio da Prata e Mimosa