segunda-feira, 27 de agosto de 2012

História de uma muda: Amendoim-bravo


Nome Científico: Pterogynenitens
Família: Leguminosae-Caesalpinoideae

Características Morfológicas: Árvore de porte médio, que não passa de 15 metros de altura. Possui copa em formato tradicional e tronco ereto, com 40 a 60 centímetros de diâmetro. As folhas são compostas pinadas.

 Origem: Brasil
Ocorrência Natural: Do Nordeste do Brasil até o Oeste de Santa Catarina. 

O que não falta é nome curioso para esta árvore. Em Alagoas é conhecida por dois: bassourinha e sucupira. Em Pernambuco chama-se vilão. No Piauí, é madeira-nova. No Brasil quase inteiro ainda aparece como amendoim-bravo, amendoim, viraró, pau-de-amendoim, pau-de-fava, óleo-branco, carne-de-vaca e bálsamo. 

Quando floresce, de dezembro a março, dá umas florzinhas amarelas (quase beges) e delicadas. A maturação dos frutos, por sua vez, é de maio a junho. Mas eles ainda permanecem pregados à árvore por algum tempo, em pequenos cachos. 

A madeira desta espécie é aplicada na confecção de móveis finos e também na construção civil (para obter vigas, caibros, ripas, tacos e tábuas para assoalho).  

Além disso, esta espécie serve para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente, até porque tem crescimento rápido: atinge 4 metros aos 2 anos. A dica para colher os frutos (vagens) diretamente da árvore é uma só: quando eles apresentarem uma coloração paleácea. 


Informações Terra da Gente

Fotos: Osvaldo Esterquile Jr

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