quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Pesquisadores de peixes de Bonito são contemplados com bolsa do CNPq

Peixes no Rio da Prata, em Bonito (MS)


Desenvolvido desde 2000, a partir de levantamentos realizados na cidade de Bonito (MS) e região, o projeto Peixes de Bonito, coordenado pelo pesquisador da Universidade Anhanguera-Uniderp, José Sabino, rendeu ao professor a aprovação no edital de Bolsas de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

"A bolsa é concedida a pesquisadores avaliados pela qualidade e produtividade da produção científica, de modo com impacto ao desenvolvimento científico e tecnológico do país. Esse reconhecimento por parte do CNPq também agrega muito valor às linhas de pesquisa da universidade, visto que significa um depósito de confiança da maior instância de pesquisa do Brasil, tanto para o pesquisador quanto para a instituição de ensino em que os projetos são desenvolvidos", destacou José Sabino.

O projeto Peixes de Bonito envolve atividades de pesquisas em ecologia, ecofisiologia e comportamento de peixes, tendo como objetivos fundamentais a conservação da biodiversidade e uso sustentável dos rios da região de Bonito. O Projeto tem forte caráter multidisciplinar ao unir biologia de peixes, ecologia, ecoturismo e sustentabilidade, fato que contribuiu para a conquista em 2005 o prêmio de desenvolvimento sustentável do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

Pantanal – Outros professores da Universidade Anhanguera-Uniderp também recebem o apoio do CNPq, como o pesquisador Silvio Fávero, que desenvolve o estudo Bioprospecção de plantas inseticidas do pantanal sul-mato-grossense, e é contemplado com a bolsa de Produtividade em Pesquisa desde o ano de 2005.

O objetivo do trabalho é avaliar a potencialidade de plantas medicinais e aromáticas (cultivadas e não cultivadas) como 'plantas insetistáticas' que possam posteriormente ser utilizadas em programas de manejo ecológico de pragas. Devido à evolução alcançada, atualmente o projeto integra o Instituto Nacional de Áreas Úmidas do CNPq, coordenado pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

Fonte: Agora MS
Foto: Christian Dalgas Frisch

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